sexta-feira, 11 de março de 2011

Primeiro passeio



O vento não ajudou, vinha em rajadas variáveis em velocidade e direção, más já deu para ter uma idéia do comportamento do barco. Isso é uma característica do lugar, e eu tinha o mesmo problema com o Magnum, um vizinho que voa de asa delta disse que o problema é que temos dois morros na passagem do  vento, então quando o vento ultrapassa o morro ele encontra a água e esse encontro causa turbulência, tanto que em um certo ponto a gente vai velejando com vela cheia e de repente o barco para e a vela fica panejando, isso aconteceu hoje e acontecia com o Magnum.

A vela funcionou bem, porém, acho que o fundo plano e flexível do barco causa um arrasto muito grande, em rajadas fortes ele se arrastou pela água, más como o vento não estava constante, isso pode ter atrapalhado um pouco, eu levei o GPS e no momento que atingiu a velocidade mais alta estava a 5 Km/h.
Eu comecei com dois leme/remos, más logo vi que eu não ia utilizar os dois, me atrapalhei um pouco, quando eu desisti dos dois, deixei um na água, nas cambadas ele se enroscou embaixo do barco e começou a frear o barco, em algum momento em que eu tentava desenroscá-lo ele furou o barco, começou um apitinho, aí eu me apavorei, como o vento não tava ajudando, eu tirei uma bolina e comecei a remar com ela, só que o barco não ia prá frente e eu escutando aquele chiado, achei que ia afundar com tudo, porém eu fiquei brigando com o remo por alguns minutos e percebi que o barco não se desfazia, então comecei a velejar novamente e consegui retornar à margem, achei o furo, é visível más pequeno, dá prá consertar.

Desmontei o leme/remo assassino de inflável e enchi novamente o barco e voltei para a água, com apenas um leme/remo achei mais fácil, o outro deixei no barco para o caso de precisar remar. Acho que vai ficar com um só mesmo.
As partes de PVC não torcem muito, o leme/remo é um pouco flexível e dependendo das condições ele vibra um pouco, más não atrapalha, só achei um pouco pesado, quando o vento é forte faz bastante força, talvez eu precise reajustar as dimensões, más isso é fácil.
A retranca ficou um pouco baixa, fica na altura da minha cabeça, não atrapalha muito, más quando eu peguei um vento mais forte com a tendência de orça a ponta da retranca chegava na água, talvez aumentando a altura do mastro melhore, más isso não traz problemas.

No vento forte, apesar da retranca tocar a água, o barco se manteve horizontal, é claro que um pouco torcido, más não ameaçou tombar nenhuma vez, isso me dá segurança para colocar uma criança para velejar, eu fiquei em pé, e na hora do furo, me mexi prá lá e prá cá e o barco nem ligou, ficou lá flutuando, isso eu gostei.
Bom, resumindo eu gostei, agora eu vou remendar o furo, fazer alguns ajustes e talvez amanha eu consiga dar mais uma volta.



4 comentários:

  1. Ola Julio, procuro na represa uma rampa de acesso, pois meu caiaque a vela é montado nem suporte com rodas, tipo carreta, e precisa da rampa ate a profundidade do barco flutuar.
    Obrigado.
    Foto suporte:http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?uid=17435333511912328522&pid=6&aid=1&p=0

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  2. Wa Mor, a rampa a que temos acesso aqui é usada pelo pessoal de jetsky, nós montamos nossos barcos na terra e levamos para a água na mão, como são barcos leves isso não é problema.
    Bons Ventos.

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